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Data-driven e ABM dominam o primeiro dia de RD Summit 2019

Luana Diniz • November 7, 2019
Data-driven e ABM dominam o primeiro dia de RD Summit 2019

Tempo de leitura: minutos

Conforme prometido , eu, Luana Diniz, estou de volta trazendo o que achei de interessante em algumas das palestras que assisti no primeiro dia do RD Summit 2019. A maioria dos temas do dia 06 foi escolhida em função da correlação com o que trabalhamos na Surfe. Por exemplo: data-driven , métricas e account-based marketing (ABM). 

Se, para alguns, participar de plenárias com temas que fazem parte do dia a dia do trabalho significa um comfort place ; para mim, é uma forma de “olhar para fora da janela” e ampliar as discussões. 

Também pensa assim? Então, vem conferir as dicas sensacionais que eu ouvi e que podemos seguir juntos!

O essencial do Google Analytics, com Eleonora Diniz

Você está ligado que não temos dados apenas no site? Os nossos dados circulam em aplicativos de pedido de comida, no aplicativo para encontrar o crush, em carros e casas conectadas, até no streaming de áudio. 

São inúmeras as informações que temos à disposição para entender o cliente e melhorar a nossa entrega para ele. 

Foi a partir desse gancho que Eleonora Diniz , fundadora do Dr. Métricas, iniciou a sua palestra “O essencial do Google Analytics”. Para ela, a mineração de dados do analytics não vale a pena se os objetivos não estiverem claros. 

Obviamente que, dentro de uma empresa, são múltiplos os objetivos. Cada área demanda finalidades específicas. Mas é preciso haver governança de setup também do analytics para que tudo fique redondo, inclusive, a análise do mesmo.

Por isso, ao tratar essencialmente do Google Analytics, ela provoca: “todo site tem um objetivo? A jornada do site está determinada? O objetivo de análise de dados está atrelado a relacionamento, a experiência, a quê?”

 

Bom, para essas perguntas e para definir indicadores do Google Analytics, ela dá algumas dicas:


  • tenha uma visão gerencial dos objetivos;
  • marketing deve trabalhar em conjunto a outras equipes para analisar esses dados, inclusive, TI;
  • não compare os dados somente em relação a uma meta, mas em relação a um número de mercado;
  • trate indicadores como percentuais, médias e não como valores;
  • desenvolva os tagueamentos;
  • aposte na trilogia das palavras-chave: orgânica, paga e interna;
  • o tempo real é importante para validar nossas campanhas imediatamente.

Estatística e Data-Driven para profissionais de marketing e growth, com Amanda Gasperini

“Não há como negar: estatística já faz parte do marketing. Se antes tínhamos apenas dados declarados com pesquisas quantitativas pontuais, agora temos à disposição dados estruturados/ espontâneos em toda a internet”, alertou Amanda Gasperini , em sua palestra sobre estatística e data-driven.

Para quem não sabe, Amanda é matemática e líder em operação de Business Intelligence e Performance. Durante a sua palestra, ela chamou atenção para o papel do analista diante dos dados. 

Segundo Amanda, há uma evolução do mercado de dados, que consiste em transformar o real time data em right time data . Ou seja, é o ser humano que decide o momento certo de ter os dados certos, e não o robô.

O que ela faz é nos convidar a utilizar os dados de forma mais analítica. “Precisamos verificar o que ainda não sabemos que não sabemos. Os dados não estão no dashboard, estão com quem analisa”, esclarece.

Isso é possível a partir do momento em que se debruça sobre o conhecimento em estatística, em R, python, em matlab e até em Excel, por exemplo.

4 possibilidades de uso da estatística em Data-driven

Para enriquecer ainda mais a palestra, Amanda sugeriu quatro possibilidades de uso de estatísticas no dia a dia de quem trabalha com data-driven: média, correlação, regressão e atribuição.

Páginas de destino, taxa de retenção e taxa de rejeição são exemplos de média. Alerta: segundo Amanda, toda média é burra, pois é enviesada.

Para correlação, ela deu um exemplo bastante significativo e que você pode até rir, mas é real: correlação entre número de divórcios e o uso de margarina. 

Nesse caso, a correlação existe para observar um fenômeno em relação a outros, mas não para entender o impacto de um sobre o outro. Por isso, antes que você pergunte “mas margarina causa divórcio?”, a resposta é ninguém tem certeza. Risos.

Na correlação, qualquer métrica comparável pode criar correlação com outra, sem uma relação de causa. A ideia é saber, por exemplo, se elas estão indo para o mesmo lugar com a mesma intensidade. Logo, Amanda sugere: teste, teste, teste. 

Para saber, no entanto, se uma métrica explica a outra, o método sugerido é a regressão. Com ela, pode-se fazer previsão. 

Outra técnica estatística levantada por Amanda para data-driven é atribuição.

Um exemplo dessa técnica: uma pessoa é impactada por uma campanha de mídia geolocalizada da Surfe no Facebook. Ela clica no link patrocinado, entra no site, mas não converte. Meses depois, surge uma necessidade e a mesma pessoa digita o site da Surfe no Google. Ao acessá-lo, ela converte. Ninguém falaria que o lead convertido foi impacto da campanha de mídia paga no Facebook, mas sim de acesso direto.

“Na atribuição, não olhamos apenas o atacante que fez o gol. E sim para todo o time que tenta marcar o gol, a fim de ver a jogada completa”, finaliza. 

ABM: como mudar a estratégia de inbound para account-based, com Luiz Piovesana

Mais uma palestra incrível no primeiro dia do Summit, desta vez com Luiz Piovesana

Ele iniciou a palestra dando fim à confusão entre account-based marketing e inbound marketing:


  • Inbound: quando precisamos de escalabilidade. O objetivo é atrair, nutrir, ajudar a caminhar de maneira automatizada até o lead fechar.
  • ABM: quando precisamos de mais esforço por alvo. O objetivo é trabalhar com quem já é cliente e aumentar o lifetime value.

Na sequência, ele alertou que nunca se utiliza apenas uma dessas estratégias. Mas pode-se escolher a estratégia dominante a partir do objetivo do negócio e, principalmente, do cruzamento entre complexidade de vendas e custo por aquisição de clientes. 

ABM, portanto, é muito adotada quando o CAC e a complexidade de vendas são significativamente altos. Por isso, diz-se que o inbound marketing é uma rede de pesca que captura peixes pequenos, médios, camarão e até plástico. Enquanto o account-based é um arpão que se aprofunda no mar e captura peixe grande. 

Um fundo preto com círculos roxos e azuis e um botão.

Dessa forma, pode-se considerar que o ABM nada mais é que uma estratégia de esforços personalizados voltados para contas que realmente importam. Account-based aumenta assim o potencial de lifetime value dos negócios capturados.

Dentre várias dicas do Luiz para implementar o ABM em uma empresa, destaco uma que considero muito cara para a Surfe: a definição do ICP (Ideal Customer Profile, ou Perfil de Cliente Ideal)

De acordo com Piovesana, “conhecer o ICP do negócio é determinante, principalmente, para o esforço que as personas irão demandar de marketing e vendas. Podem achar que isso é bê-a-bá, mas ainda tem quem ignore e é o que causa o insucesso da implementação dessa estratégia”, concluiu.

Agora, vem!

Se quiser uma ajudinha com a implementação de algumas dessas estratégias em seu business, fale com a gente agora mesmo . Estamos prontos para fazer a sua empresa crescer.

Curtiu o review? Fique ligado pois trarei mais alguns nos dias 07 e 08. Se você está pelo Summit, aproveite para visitar o stand da Surfe e conhecer a nossa equipe. Você pode também nos acompanhar pelo Instagram , além de acompanhar os insights que a nossa CEO, Isa Mendes, produz especialmente para você no nosso canal do YouTube

Vem! Estamos te esperando!

Luana Diniz • November 7, 2019

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